quinta-feira, 28 de julho de 2011

Dos amores que vivi, parte II


Ela saltitava pelos corredores da universidade, bem acompanhada e muito feliz. Uma felicidade, que ela sozinha conquistara depois de muitas noites frias, vazias e sem sentido. Com seu vestido florido e a alegria emanando do seu sorriso, ela conquistara a quem passasse.

Naquele lugar em que ela pouco passava, avistou dois rapazes. Uns conhecidos, amigos de amigos, nada além. Estava acostumada a os encontrar num bar qualquer ou com um rock'n'roll de fundo. Eles sempre inseparáveis, como uma boa dupla de pistoleiros saídos de algum filme de bang bang. Estranhamente ela parou para cumprimenta-los e fazer um convite com propostas quase indecentes. Eles sabiam onde ela morava.

A semana se passou e a festa estranha, com gente esquisita acontecia naquela noite de sábado. Pra sua surpresa, os conhecidos estavam lá. Umas músicas, bebidas, fumaças e gelos. Aquele parecia realmente ser o reino da alegria, onde tudo poderia acontecer... e aconteceu.

Ela já havia admitido a sua atração pela loucura e dentre aqueles ele parecia o mais louco. O mais louco moreno e simpático rapaz de sua casa, da sua Fun House. Caindo nas garras da loucura, escolheu dentre os loucos.

A noite se passou e entre muitas ressacas, copos e garrafas no chão encontrou um canto, um ombro, um peito... um carinho, era daqueles que ela sentia falta. Durante um dia inteiro de carinhos e carícias ela sentiu o que há muito almejava e que por desespero ou desilusão achou que jamais sentiria.

Apesar de qualquer coisa mal resolvida dentro de si, ela se permitiu... amar e ser amada. De mansinho, devagarinho... e com uma paciência indiferente de sua personalidade intensa, seguiu sem pressa. Ela faria (e fez) tudo de novo, desta vez, melhor que outrora!!!



Um comentário:

J. Engel disse...

hey...

lindo texto! :D