domingo, 27 de junho de 2010

Belle sem Sebastian

Estou me embriagando mais uma vez, de lembranças... quero esquecer do que sou e do que eu era. Quero flutuar no infinito e ficar por lá, esperando dias frios com chuvas debaixo do cobertor, com pés gelados se tocando, se amando. Queria você dentro de mim nessa tarde de domingo. Jogo na TV e jogo todas minhas paranóias nessa página. O ócio deixa de ser criativo e passa a ser aterrorizante. O peito aperta. Aquela sensação permanece. As lembranças e a esperança de um dia recomeçar. Com você ou sem, apenas recomeçar. Olhos brilhando, coração palpitando e dor de barriga daquelas bem forte que te devolve a certeza de que é ele, que sou eu... eu pra ele, ele pra eu.
E as tardes de domingo se transformarão em dias de quinta do mais felizes embriagados em sorvete e álcool.
Ainda lembro da sua música, do seu sorriso, dos seus acordes. Pois é, eu sinto saudades.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Odiar...




Odeio o março, que anuncia com a chuva e o vento frio que o outono entra pela minha janela. Odeio pessoas sorrindo, não é culpa delas, nem dos namorados com seus presentes. Mal sabem eles que as flores, os chocolates e os amores ficarão no passado. Odeio os filmes, as novelas, os gibis, fotos, músicas e arquivos que abrem mais a ferida que você deixou. Odeio gatos, filhos e seus choros por afeto. Odeio o afeto e também o amor e tudo que ele representa. Odeio os dezesseis, os dezenove, os seis e todos os dias do calendário.
Odeio você, odeio a mim... principalmente a mim, que escrevo tão inutilmente esse ódio!