Cena final

Como um filme repetido vejo a mesma cena...

Somos 4... eu com ela, eu sem ela... nós por cima, nós por baixo. 

Memórias... ah infância boa! Queria que as coisas fossem como quando éramos crianças, onde uma simples briga era resolvida com umas boas palmadas e uma bronca da mamãe.

Infelizmente a vida não é a mais perfeita das coisas e por mais que a gente planeje tudo e torça pra que dê tudo certo as incertezas do coração nos prega uma peça e te deixa sem saída, sem ar, sem jeito. 

Uma pena que a vida não seja como nos filmes, onde na ultima cena as pessoas saiam correndo para alcançar aquele que se foi e poderá nunca mais voltar! 

Mas, enquanto houver depois.... Deixamos tudo pra lá. 

Será os cupins?!

O que terá acontecido comigo?! Há dias não sinto vontade alguma de arrumar esse quarto nojento. As formigas começaram a aparecer, daqui uns dias serão as baratas, ratos e quem sabe até os cupins. Eu criava cupins, um dia me estressei com eles e os mandei embora, eles começaram a comer minha cama, claro que eles não foram. Fui obrigada a tomar medidas drásticas. Uma pena... eu gostava do cheirinho deles. 

Sabia que tudo estava calmo demais e que a tempestade não demoraria a chegar. É sempre assim na minha vida, na sua e na do Bill Gates. Esse lance de organização funciona comigo, mas ele me custa tanto tempo e energias que de vez em quando prefiro deixar tudo acumular, assim como as roupas a serem guardadas. 

Os gatos já se sentem mais íntimos da minha cama do que eu. Pensando seriamente em ir dormir na sala... 

Aaaaahhhh 

E hoje do nada me deu vontade de escrever, apenas por escrever. Acho que foi efeito da minha tarde turbulenta. Lembro-me que sempre escrevia quando algo me atormentava, nem precisava ser algo real, bastava um sentimento de solidão.
Quem sabe meus dias de blog não estão de volta?! 
Afinal de contas, não sou muito chegada a guardar alguns pensamentos dentro de mim, por mais inúteis que elas possam ser! 

It’s words baby, just words...