Segunda, 12.

Ah, aquela segunda-feira 12 de março, quente, mas sem sol... pós-chuva. Segunda tirada pra curtir o dia, descobrir e ser descoberta. Tarde quente, ao lado de um ponto de interrogação constante, que aos poucos foi e tornando uma enorme e firme exclamação.

Ele chegou acompanhado do violão, seu amigo. No encontro só um olhar... e tocou, simples assim. Sem palavras, não precisava, a música rolava na nossa imaginação.

Enfim, a fala. Como desconhecidos que se conheciam muito bem travou-se um diálogo tosco, sem culpa ou intimidade. Ainda restavam dúvidas e pessoas, mas era cedo, muito menos do que imaginava.

Que felicidade, que ansiedade.

Seven days! E quando menos esperava as dúvidas, aquelas de segunda, foram-se dando lugar a uma semi-certeza, um recém nascido amor! Pessoas ficaram pra trás, não se pode ter tudo. Nem quero! Foi melhor assim, não tenho q menor dúvida.

A culpa? É nossa!